Teste de vitalidade pulpar positivo após tratamento endodôntico em dente com lesão periapical. Caso interessante e atípico em que a resposta ao teste de vitalidade pulpar se modificou após o tratamento endodôntico do dente contíguo.
Paciente com grande lesão periapical na região anterior superior esquerda. Inicialmente o teste térmico de vitalidade pulpar foi positivo apenas para o dente 11 e 23, e negativo para os dentes 21 e 22. Devido ao aspecto clínico e a sugestão de lâmina dura no ápice do dente 21, planejou-se apenas o tratamento do dente 22, com aplicação de terapia fotodinâmica, colocação de medicação intracanal biocerâmica e proservação.
Após 2 meses, e 2 trocas de medicação, o dente 21 passou a responder positivamente ao teste térmico, com igual intensidade do dente 11.
Caso realizado com as alunas Lorrane Souza e Amanda Oliveira, da especialização de endodontia HPG Brasília.
In: Ricardo Machado. Endodontia. Ed. Gen, 2022:
Testes de sensibilidade pulpar
Após a realização da anamnese e dos exames previamente enunciados, deve-se avaliar as condições da polpa. Os testes de sensibilidade pulpar (térmicos e elétrico, nessa ordem) são os mais utilizados devido à disponibilidade e à facilidade de execução.
Teste térmico com aplicação de frio
Pode ser executado com bastões de gelo confeccionados com tubos anestésicos, cloreto de etila ou gás refrigerante – diclorodifluormetano ou dióxido de carbono – e neve carbônica.
A diminuição da temperatura e a vasoconstrição induzem estímulos nas fibras nervosas pulpares responsáveis pela sensação dolorosa. Em geral, a temperatura alcançada é diretamente proporcional à intensidade da dor.
Testes de sensibilidade pulpar
Após a realização da anamnese e dos exames previamente enunciados, deve-se avaliar as condições da polpa. Os testes de sensibilidade pulpar (térmicos e elétrico, nessa ordem) são os mais utilizados devido à disponibilidade e à facilidade de execução.
Teste térmico com aplicação de frio
Pode ser executado com bastões de gelo confeccionados com tubos anestésicos, cloreto de etila ou gás refrigerante – diclorodifluormetano ou dióxido de carbono – e neve carbônica .
A diminuição da temperatura e a vasoconstrição induzem estímulos nas fibras nervosas pulpares responsáveis pela sensação dolorosa. Em geral, a temperatura alcançada é diretamente proporcional à intensidade da dor.