Endodontia em coroa protética. Adaptação para odontometria.
Indicação do protesista para tratamento endodôntico dos dentes 35 e 45 com coroa metálica. O isolamento e o acesso foram realizados sem a remoção da coroa.
A odontometria não foi possível a princípio pelo contato do metal com a lima. Foi então realizado um isolamento da lima com um pedaço de ponta de irrigação, o que possibilitou a odontometria nos dois dentes.
Caso realizado pela aluna Joice Gandini do curso de especialização em endodontia da APCD Bragança Pta.
In: Allgayer & Vani. Remoção de núcleo intrarradicular seguida de retratamento endodôntico: 13 anos de proservação. RSBO Revista Sul-Brasileira de Odontologia 8.1 (2011): 108-113.
Introdução
Na prática endodôntica atual a ciência do diagnóstico constitui a base fundamental para a instituição terapêutica e a consequente indicação do tratamento. O diagnóstico clínico das alterações patológicas pulpares e periapicais baseado no conhecimento, na experiência, nos dados semiológicos e radiográficos e, sobretudo, no senso clínico do profissional permitirá um planejamento efetivo do procedimento, possibilitando, por conseguinte, um prognóstico bastante favorável.
O insucesso endodôntico geralmente é decorrente de fatores técnicos e patológicos ou influenciado por fatores sistêmicos. A prevenção de complicações futuras advindas da manutenção do tratamento endodôntico insatisfatório, em um dente que será portador de prótese fixa com pino intrarradicular,
impõe a indicação imediata de desobstrução do canal radicular e justifica a necessidade de
retratamento. A rigor, todo dente, despolpado ou não, tem sua importância no sistema estomatognático. Muitasvezes, o dente possui tanto valor que sua remoção desenvolveria certas condições e soluções aindamais complicadas.
Endodontia em coroa protética. Adaptação para odontometria.