Apesar de todos os recursos modernos no tratamento endodôntico, em alguns casos o tratamento convencional não é suficiente para a resolução de casos de infecções de origem no canal radicular associadas a cistos ou granulomas. Paciente procurou a clínica queixando-se de saída de pus na região gengival. No exame clínico, presença de fístula na região anterior superior direita, escurecimento da coroa do dente 22 e teste pulpar negativo nos dentes 21 e 22. O exame radiográfico e tomográfico revelou lesão periapical extensa relacionados aos ápices dos dentes 21 e 22. Pela coloração da coroa do dente 21, optou-se pelo tratamento endodôntico apenas do dente 22 e medicação com hidróxido de cálcio. Na segunda sessão, não houve remissão da fístula e o dente 21 passou a responder positivamente ao teste térmico. Na terceira sessão, sem remissão da fístula, optou-se pela medicação com Bio C Temp (Angelus) também sem sucesso, verificado 1 mês após. Optou-se então pela obturação e posterior cirurgia paraendodôntica por apicectomia, que enfim apresentou resultados positivos em relação aos sinais clínicos após 1 semana e radiográficos, observados após 6 meses. Caso realizado pelas alunas Lorrane Souza e Amanda Ribeiro da especialização em endodontia da HPG Brasília.